FRUTOSE.
Se fosse assim, então por que todos os países que adotaram a dieta ocidental passaram a sofrer, sem exceção, do mesmo problema – inclusive os japoneses, chineses e coreanos, que também sofrem atualmente com problemas de obesidade tão sérios a ponto de submeterem suas crianças a cirurgia bariátrica (de redução do estômago)? Será que todos esses países de repente se tornaram gulosos e preguiçosos?
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Em termos de alimentação e metabolismo, uma coisa é certa: para se ter energia para armazenar, queimar e portanto viver com saúde, é preciso comer. Precisamos comer para viver.
Estudos mostram que comemos mais hoje que na década de 1980. Especificamente, crianças e adolescentes consomem hoje 275 calorias a mais; adultos homens, 187 calorias, e mulheres, 337 calorias a mais por dia, que na década de 1980. Isso não é difícil de acreditar – basta olhar ao redor e ver como a população em geral vem engordando nestes últimos 25 anos. Mas qual a razão disso? Qual o motivo desse consumo a mais de calorias atualmente?
Existe no nosso organismo um hormônio chamado leptina, que provém das células de gordura e comunica ao cérebro a sensação de saciedade – ou seja, nos avisa quando estamos satisfeitos; nos informa quando parar de comer.
A frutose inibe a supressão a grelina, um hormônio produzido no tubo digestivo e que regula a fome. Quando comemos, a grelina é suprimida e a fome passa. Se essa supressão é inibida, a grelina continua agindo e a pessoa continua com fome. Portanto se você dá a uma criança/adolescente um suco ou copo de refrigerante e em seguida a leva para um fast food da vida, essa criança/adolescente irá comer bem mais do que se não tivesse ingerido a frutose previamente. Em outras palavras: ela come mais, mesmo depois de ter bebido um suco/refrigerante que por si é bem calórico, mas que inibiu a supressão da grelina.
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Já as autoridades de medicina e nutrição do mundo inteiro vêm nos advertindo, ao longo de todas essas décadas, no sentido de reduzir o quanto mais o consumo de gorduras, visando que a ingestão delas não ultrapasse 30% do total de calorias ingeridas. Da década de 1980 para cá, foi surgindo uma verdadeira infinidade de produtos “light”, sem gorduras, que hoje inundam o mercado alimentício.
E de fato as estatísticas demonstram que essa meta foi atingida: a ingestão de gorduras foi, de fato reduzida, na população como um todo, para os limites preconizados. Mas para surpresa geral, os índices de obesidade – e também doença cardiovascular, acidente vascular cerebral e síndrome metabólica – aumentaram! É óbvio que o problema não está na gordura, mas nos carboidratos.
Estudos mostram um aumento de 41% na ingestão de refrigerantes e 35% na ingestão de sucos de frutas. Uma lata de refrigerante ao dia significa 150 calorias. Multiplicado por 365 dias (1 ano), e dividido por 3500 calorias que correspondem a cerca de meio quilo de peso (pois para cada 3500 calorias ingeridas e não queimadas, ganha-se cerca de meio quilo de peso), resulta num ganho de cerca de 7 quilos por ano, acumulados sob a forma de gordura, que afinal é a forma padrão de armazenamento do excesso de peso.
E de fato as estatísticas demonstram que essa meta foi atingida: a ingestão de gorduras foi, de fato reduzida, na população como um todo, para os limites preconizados. Mas para surpresa geral, os índices de obesidade – e também doença cardiovascular, acidente vascular cerebral e síndrome metabólica – aumentaram! É óbvio que o problema não está na gordura, mas nos carboidratos.
Estudos mostram um aumento de 41% na ingestão de refrigerantes e 35% na ingestão de sucos de frutas. Uma lata de refrigerante ao dia significa 150 calorias. Multiplicado por 365 dias (1 ano), e dividido por 3500 calorias que correspondem a cerca de meio quilo de peso (pois para cada 3500 calorias ingeridas e não queimadas, ganha-se cerca de meio quilo de peso), resulta num ganho de cerca de 7 quilos por ano, acumulados sob a forma de gordura, que afinal é a forma padrão de armazenamento do excesso de peso.
O que contêm os refrigerantes?
1. Cafeína – a cafeína é um estimulante do cérebro, isso todos sabemos. Mas a cafeína também possui um efeito diurético, fazendo-nos eliminar água do organismo. 2. Sal – uma latinha de refrigerante contém, em média, 55 miligramas de sódio. Se o cálculo da Folha de São paulo neste artigo |
(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2602200813.htm) estiver correto, chega-se à conclusão que essa quantidade de 55 mg de sódio de uma única latinha de refrigerante equivale à quantidade total de sódio de uma refeição composta por filé de frango, brócolis, arroz, feijão e salada de alface, pepino, cenoura e beterraba.
Sabe o que acontece quando alguém ingere sódio e perde água? Fica com com MAIS sede! E consome MAIS refrigerante.
Sabe o que acontece quando alguém ingere sódio e perde água? Fica com com MAIS sede! E consome MAIS refrigerante.
A Frutose é o Centro do Problema
Você sabe qual o açúcar que a indústria acrescenta aos refrigerantes e sucos? Xarope de milho com alto teor de frutose. Nos Estados Unidos, uma pessoa consome, por ano, em média, 28 quilos de xarope de milho com alto teor de frutose (também rotulado como “açúcar invertido”).
No Brasil não se sabe. Mas certamente não é um número muito distante deste, tendo em vista os carrinhos de supermercado repletos de refrigerantes, as escolas repletas de sucos de frutas consideradas tão saudáveis, as festas infantis servindo sucos e refrigerantes à vontade. O xarope de milho com alto teor de frutose (açúcar invertido) é composto por uma molécula de glicose para uma de frutose, em média. O motivo pelo qual o xarope de milho com alto teor de frutose (açúcar invertido) é utilizado pela indústria alimentícia é sua doçura. Se atribuirmos ao açúcar de cana (sacarose) um índice de doçura de |
100, o xarope de milho com alto teor de frutose (açúcar invertido) possui um índice de 120! E A frutose cristalina (forma pura de frutose em pó) um índice maior, 173 (forma pura de frutose em pó, obtida industrialmente, que já está começando a ser adicionada a sucos e refrigerantes), E essa frutose pura está sendo amplamente divulgada como um ingrediente saudável!
Uma molécula de glicose, unida a uma molécula de frutose através de uma ligação éter, resulta em uma molécula de sacarose. A sacarose nada mais é do que o açúcar de cana, também conhecido como açúcar de mesa, ou simplesmente açúcar. No nosso tubo digestivo, a ligação éter da molécula de sacarose é quebrada por uma enzima (sacarase), resultando, quase que imediatamente, em uma molécula de glicose e outra de frutose.
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Portanto, não há diferença, na prática, entre sacarose e xarope de milho com alto teor de frutose (açúcar invertido), pois a sacarose, ao ser digerida pela enzima sacarase, resulta basicamente na mesma proporção de glicose e frutose. Então, cientificamente falando, não há dúvida: não existe diferença entre açúcar comum e xarope de milho com alta concentração de frutose. Em outras palavras: ambos são igualmente péssimos para a saúde. Ambos são igualmente perigosos. Ambos contêm frutose e ambos são venenos.
A ingestão de açúcar aumenta a cada dia. Enquanto isso, a ingestão de gorduras animais, ricas em nutrientes como vitaminas A e D, diminui. E a população está cada vez mais doente, pelos fatores errôneos que levaram a gordura a ser rotulada injustamente de vilão da dieta saudável, e substituída prioritariamente por açúcar(como se vê na própria “pirâmide alimentar” vigente).
Frutose, Diabetes, Obesidade, Problemas Cardíacos
Enquanto todo esse estrago continua acontecendo em proporções cada vez maiores, qual a mensagem que todos lemos, ouvimos e vemos, repetidamente, das associações, sociedades e outros órgãos oficiais de cardiologia, nutrição, pediatria, etc, do mundo inteiro? Que todos precisamos diminuir nosso consumo de gordura. Leia por que essa mensagem só tem causado prejuízos, e não benefícios à saúde, clicando aqui (o artigo abre numa página separada, para você poder voltar aqui com facilidade após a leitura).
Além de retirar a gordura e colocar açúcar, a indústria alimentícia retira também as fibras dos alimentos a fim de prolongar a vida de prateleira e tornar mais rápido o processo de cozimento, sob a justificativa de tornar o produto alimentício mais “prático para o modo de vida contemporâneo”.
A frutose não estimula a produção de insulina, uma vez que não há receptores para frutose nas células beta do pâncreas, que produzem insulina. O pâncreas não reconhece a frutose e não sabe o que fazer com a frutose. Por isso, simplesmente não há resposta do pâncreas à frutose. insulina, quem transmite ao |
cérebro a sensação de saciedade e a pessoa pare de comer, não está existindo, por não reconhecer o veneno.
Frutose Faz Mal, Mas Comer Frutas Não Faz Mal
A frutose – esse veneno – ocorre naturalmente nas plantas. A cana-de-açúcar, por exemplo, contém sacarose (glicose + frutose), e as frutas contêm frutose; e nada disso faz mal, desde que seja consumido por nós na forma integral, e não fracionada. Fracionar significa separar e descartar certos elementos – principalmente as fibras contidas nas plantas – e consumir somente o restante,
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na forma de suco ou “produtos alimentícios” processados industrialmente, sempre com adição de quantidades generosas de sacarose e/ou frutose. Note, a propósito, que praticamente nenhum produto alimentício industrializado é rico em fibras. A presença de fibras nos alimentos industrializados atrapalharia o congelamento e/ou diminuiria a vida de prateleira. Isso, em última análise, inviabilizaria a ampla distribuição do “produto alimentício” industrializado, resultando em diminuição drástica do lucro.
A frutose está presente nos alimentos: Sucos, achocolatados, refrigerantes, fórmulas lácteas para bebês, água tônica, pães, bolos, brigadeiros, sorvetes e até salgadinhos das mais diferentes espécies, carnes processadas, molhos industrializados os mais diversos, ketchup, mini pizzas congeladas (que se servem em várias escolas e festas infantis), castanhas caramelizadas,iogurtinhos, compotas,
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geleias, bebidas isotônicas, energéticos, chás e cafés adoçados, itens de padaria, gelatinas, frutas secas, vinagre balsâmico e uma série de condimentos, mel, agave e muito mais, contêm frutose.
Quase todos esses alimentos processados industrialmente não contêm praticamente nenhuma fibra, e nenhuma ou pouquíssima gordura. A exceção seriam os cereais industrializados, inclusive granola, flocos de milho e barras de cereais – porém estes podem conter uma quantidade monstruosa que pode chegar a até 40% do peso em puro açúcar/frutose adicionados. Além de ser açúcar demais, não é o tipo de fibra naturalmente associado à frutose – e essa fibra, na verdade, pode fazer muito mais mal ao sistema digestivo que se imagina.
para saber mais médico-cientificamente entre no site http://www.medicinadoestilodevida.com.br/frutose/