Colesterol & a Verdade Revelada
Colesterol: Amigo ou Inimigo?
Convivemos com uma grande confusão sobre o colesterol. Atualmente a visão convencional é a de que o colesterol elevado é o maior fator de risco de doença cardiovascular, o que acaba criando um mercado enorme para o uso de estatinas, drogas que bloqueiam a enzima no fígado, responsável pela produção de colesterol.
Hoje, a estatina é a medicação mais prescrita, apesar de mais de 900 estudos mostrarem os seus efeitos colaterais, que vão desde a lesão muscular até o aumento do risco de câncer. Além de serem perigosas, as estatinas não reduzem o seu risco de doença cardiovascular, porque o colesterol elevado não é o |
responsável por aumentar o risco dessa doença como andam dizendo por aí.
Eis a origem dessa confusão:
A ideia de que o colesterol elevado pudesse causar doença cardíaca vem do ano de 1900, quando Rudolph Virchow, um patologista alemão, observou o endurecimento de artérias após alimentar alguns coelhos com colesterol. O que ele não levou em conta foi o fato de que os coelhos não se alimentam naturalmente de colesterol, mas de vegetais, portanto, acabou tirando conclusões inconsistentes quanto a essa experiência.
Mais tarde, na década de 50, Ancel Keys, um fisiologista bem conhecido, publicou um artigo chamado de “Estudo dos Sete Países” que serviu de base para o suporte científico da teoria do colesterol. |
O estudo correlacionava o consumo de gordura saturada com a doença cardíaca.
Entretanto, o que muitos não sabem é que Keys selecionou as informações analisadas de somente sete países para provar sua teoria, em vez de comparar todas as informações disponíveis referentes a 22 países.
Entretanto, o que muitos não sabem é que Keys selecionou as informações analisadas de somente sete países para provar sua teoria, em vez de comparar todas as informações disponíveis referentes a 22 países.
Como você pode imaginar, ele excluiu os países que não se encaixaram em sua teoria, ou seja, os países com baixa ingestão de gordura na alimentação e alta incidência de doença cardiovascular, assim como os países onde havia alta ingestão de gordura e pouca incidência de doença cardiovascular. Se ele analisasse os 22 países não haveria correlação alguma, o que comprometeria a sua teoria.
Isso é o que as pesquisas atuais confirmam.
Não há correlação entre colesterol elevado e formação de placas nas artérias, gerando doença cardiovascular.
Por que precisamos de colesterol?
O colesterol é um componente essencial na nossa saúde. É tão importante que o nosso corpo o produz tanto no fígado quanto no seu cérebro.
A deficiência de colesterol causa impacto negativo na nossa saúde, uma vez que ele é vital em nossas membranas celulares. Nosso corpo tem cerca de 100 trilhões de células que interagem entre si, sendo o colesterol uma das moléculas que permite essa interação. Ele é precursor dos ácidos biliares, portanto, com a sua deficiência o seu trato digestivo não funciona adequadamente. |
Além disso, é fundamental para o transporte de informações entre os neurônios, permitindo que você pense, aprenda e memorize. É por isso que a alimentação com baixo teor de gordura e/ou com medicações para reduzir o colesterol podem contribuir para a doença de Alzheimer, agressividade e diminuição de memória.
Todos nós precisamos do colesterol para produzir hormônios esteroides, incluindo hormônios sexuais.
Todos nós precisamos do colesterol para produzir hormônios esteroides, incluindo hormônios sexuais.
Como melhorar o colesterol naturalmente
Lembre-se também que há muitas evidências científicas (NÃO SÃO DESCONFIANÇAS) de que a redução do colesterol está ligada ao aumento do risco de câncer, perda de memória, doença de Parkinson, alteração hormonal, derrame, depressão, suicídio e comportamento violento.
- Pratique exercício físico;
- Reduza grãos e frutose da alimentação. Com isso você melhora a sua sensibilidade à insulina, um dos principais causadores de doença cardiovascular. Você terá resultados importantes no seu colesterol;
- Consuma o ômega 3 de origem animal para melhorar a relação de ácidos graxos essenciais W3:W6,
- Inclua na sua dieta alimentos bons para o coração, tais como óleo de coco, laticínios e ovos de animais criados soltos, abacate, castanhas e carne de gado alimentado em pasto;
- Melhore os níveis de vitamina D3 através da exposição ao sol ou suplementos;
- Melhore a flora intestinal, pois os estudos mostram que o seu intestino tem papel importante na susceptibilidade à doença cardíaca. Use um probiótico de qualidade;
- Evite álcool e cigarro excesso;
- Durma uma quantidade de horas adequada.
- Ovos, cozidos, ou ovos fritos em banha ou gordura animal.
Lembre-se também que há muitas evidências científicas (NÃO SÃO DESCONFIANÇAS) de que a redução do colesterol está ligada ao aumento do risco de câncer, perda de memória, doença de Parkinson, alteração hormonal, derrame, depressão, suicídio e comportamento violento.
Referência bibliográfica:
– J Am Board Fam Med. 2011 May-Jun; 24(3):262-71.
– Drug Metab Rev. 2011 Feb; 43(1):69-90.
– The Journals of Gerontology Series A: Biological Sciences and Medical Sciences December 2007, 62:1164-1171
– Fallon, S. and Mary Enig. “Dangers of Statin Drugs: What You Haven’t Been Told About Popular Cholesterol-Lowering Medicines,” The Weston A. Price Foun
– Enig, M and Sally Fallon, “The Skinny on Fats,” The Weston A. Price Foundation,
– J Am Coll Cardiol. 2007; 50(5):409-418. doi:10.1016/j.jacc.2007.02.073
– Canadian Medical Association Journal July 7, 2009; 181 (1-2)
– Nature Communications December 4, 2012; 3:1249
– Medical News Today January 1, 2013
– Cholesterol-and-health.com March 2007
– J Am Board Fam Med. 2011 May-Jun; 24(3):262-71.
– Drug Metab Rev. 2011 Feb; 43(1):69-90.
– The Journals of Gerontology Series A: Biological Sciences and Medical Sciences December 2007, 62:1164-1171
– Fallon, S. and Mary Enig. “Dangers of Statin Drugs: What You Haven’t Been Told About Popular Cholesterol-Lowering Medicines,” The Weston A. Price Foun
– Enig, M and Sally Fallon, “The Skinny on Fats,” The Weston A. Price Foundation,
– J Am Coll Cardiol. 2007; 50(5):409-418. doi:10.1016/j.jacc.2007.02.073
– Canadian Medical Association Journal July 7, 2009; 181 (1-2)
– Nature Communications December 4, 2012; 3:1249
– Medical News Today January 1, 2013
– Cholesterol-and-health.com March 2007